Inspirada na visão sublime de Rubem Alves, em sua crônica A Ternura, esta coleção nasce do desejo de cristalizar o efêmero — como quem segura uma chama com as mãos. É um gesto de amor silencioso, que não deseja possuir, apenas contemplar. Como o pintor diante da cena que deseja guardar para sempre, ela respeita a delicadeza do instante. Ternura é isso: um olhar que vê com o coração e ama com os olhos.