Aqui no atelier olhamos muito para a era vitoriana e para o rococó, que são duas inspirações ricas em signos femininos, maximalistas e cheios de minuciosidades nas vestes. Uma peça que ficou marcada na era vitoriana são as joias camafeu, que surgiram no intuito de eternizar a imagem de entes queridos, figuras mitológicas, e até deuses, assim servir como joias de memória. Amamos este conceito de guardar amores eternos de forma terna em retratos de joia.
Na crônica de Rubem Alves, A ternura o autor discorre muito sobre a questão do retrato, ele cita o poema de Cássio Ramos, ‘você e seu retrato’. O qual trata o retrato como objeto de lembrança, que sempre retrata mais alguém do que esse mesmo ser: “Porque todo retrato é uma espécie de retratação”. Os retratos sempre nos olham amorosamente de frente, eternizam a cena, desejam que aquilo seja eterno.
Nosso pin Tilia nasce dentro deste universo rococó dos retratos que carregam retratações gentis de mulheres ternas.
