Na crônica de Rubem Alves, A ternura, o autor discorre sobre uma tela de um pintor flamengo, onde há uma mulher mergulhada no escuro de um cômodo, segurando uma vela. Há um jogo de luz e sombra no quadro, e o autor foca seu texto na fragilidade em que uma chama de vela tem. De certa forma, paradoxalmente algo tão sutil quanto uma vela, pode ser capaz de provocar incêndios, iluminar toda a escuridão, mas ainda sim é uma frágil chama de vela. Esse devaneio provoca um sentimento de ternura no autor, o quadro incita essa delicadeza, é sentimento manso, frágil. Ele finaliza sua escrita com a seguinte frase: “Tive a impressão de que o vento soprará forte e apagara a vela, ou, talvez, que a mulher, ela mesma, tivesse apagado a vela. Quem tem a luz do amor não precisa da luz da vela.”
Nossa tiara Lotus nasceu desse devaneio da luz de uma vela na escuridão, por isso escolhemos um tecido texturizado como o laise, é como quando tudo é sombra, e só conseguimos ver sutis relapsos do que há ali. Nossas flores em dourado são nossa chama terna, que ilumina nossas mentes em criativas ideias.
Medidas: A: 16cm , L: 16cm, P:3cm.
Todos os nossos produtos são feitos a mão e precisam de um tempinho para serem produzidos, pedimos uma semana além do período de entrega. Acreditamos que é uma boa forma de gerar produtos com mais propósito e menor impacto.
